Proposta de aumentos para 2020 é indigna

Bancários têm de estar mobilizados

RESPOSTA PROVOCATÓRIA DAS IC’S DO ACT GERAL DO SETOR BANCÁRIO PARA 2020

0,2% DE AUMENTO – NÃO ACEITE!!!
INDIGNAÇÃO E REPÚDIO
ALERTA PARA FORMAS DE LUTA

O SBN, o SNQTB e o SIB, tendo tomado conhecimento da contraproposta das Instituições de Crédito subscritoras do ACT geral do setor bancário para 2020, manifestam a sua profunda indignação e repúdio pela desconsideração e humilhação aos Bancários, no ativo e na reforma, espelhadas na resposta miserável apresentada pelos Bancos.

Todas as cláusulas da proposta sindical receberam dos Bancos a resposta “não aceite”, com insignificantes exceções que remetem para a lei ou já estavam aceites no ano passado. Para cúmulo, dão 0,2% de “aumentos”! A resposta “não aceite” é deprimente e equivale à recusa de negociação séria. Os 0,2% representam um aumento salarial médio de pouco mais de 2€ por mês! São uma vergonha insultuosa!

Os Bancos querem continuar em contramão e apenas aumentar sem limite os dividendos dos acionistas e compensações indecorosas aos Administradores.

As Administrações dos Bancos querem continuar fechadas no seu gueto dourado de privilégios, rejeitando acompanhar a normalidade de outras empresas e entidades de Portugal, que aceitaram aumentos médios em 2019 na contratação coletiva de 2,8% e, já em 2020, puderam assistir, no âmbito do Conselho Económico e Social, a propostas ou indicações no sentido do setor privado praticar aumentos médios de 2,7%.

Os Bancos têm de descer à terra e comportar-se como pessoas de bem também para com os seus Trabalhadores e respetivos Sindicatos!

Os Sindicatos apelam à unidade e mobilização de todos os Bancários para ser invertida a tendência de perda sucessiva de direitos e do poder de compra.

Exigem respeito pela dignidade dos Bancários, pelo seu brio profissional e pelo seu empenho e dedicação na ultrapassagem da crise que atingiu o setor em Portugal e noutras partes do mundo.

Proclamam que basta de perda de direitos, de empobrecimento sucessivo, de desmotivação e humilhação.

Há que mudar de vida!

Se os Bancos não arrepiarem caminho, estarão a empurrar os Bancários para formas de luta e terão de ter a resposta adequada.

A greve é um direito e, se o desafio dos Bancos se mantiver, os Bancários não poderão excluir o recurso a esse direito.

AS DIREÇÕES

 

21/02/2020